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terça-feira, 15 de novembro de 2011

OS MAIORES DITADORES DA HISTÓRIA


Josef Vissarionovitch Stalin (Gori, 18 de dezembro de 1878Moscou, 5 de março de 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comitê Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder soberano da União Soviética. Nascido na cidade georgiana de Gori e filho de uma costureira e de um sapateiro, o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz. Chegou a estudar em um colégio religioso de Tiflis, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou enveredando pelas atividades revolucionárias contra o regime czarista. Passou anos na prisão (por organizar assaltos) e, quando libertado, aliou-se a Vladimir Lenin e outros, que planejavam a Revolução Russa. Stalin chegou ao posto de secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência. Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de coletivização da agricultura soviética, impondo uma grande reorganização social e provocando a fome - genocídio na Ucrânia em 1932 - 1933. Esta fome foi imposta ao povo ucraniano pelo regime soviético, tendo causado um mínimo de 4,5 milhões de mortes na Ucrânia, além de 3 milhões de vítimas noutras regiões da U.R.S.S. Nos anos 1930 consolidou a sua posição através de uma política de modernização da indústria. Como arquitecto do sistema político soviético, criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender e deportar opositores, ao mesmo tempo em que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica.
Adolf Hitler
Adolf Hitler foi um líder político alemão que nasceu a 20 de Abril de 1889, na cidade austríaca de Braunnau, filho de Alois Hitler e Klara Pölzl. Foi o responsável por um dos maiores genocídios da História, liderou a 2.ª Guerra Mundial entre 1939-1945 e também o extermínio de cerca de 6 milhões de judeus.  
Em 1908 mudou-se para Viena, onde o sonho de se tornar pintor foi vetado pois não conseguiu ingressar na Academia de Belas-Artes. Em 1913, muda-se para Munique, Alemanha, fugindo do alistamento no Exército de seu país. Com o início da 1.ª Guerra Mundial , em 1914, alista-se no Exército alemão como voluntário. Foi ferido em combate, por essa razão recebeu a condecoração da Cruz de Ferro.  
Em 1919, filiou-se no Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães e é apelidado de “nazi”. Hitler foi preso após uma tentativa de golpe de Estado em 1923. Seu principal objetivo era construir um novo Estado que fosse capaz de promover a econômica Alemã, libertando-a do Tratado de Versalhes.
Assume o poder como chanceler em 1933 e aproveitou para banir os partidos políticos, prendeu os seus opositores, reintroduziu o serviço militar obrigatório e deu início à expansão militar. Invadiu a Polônia em 1939, provocando dessa forma a 2.ª Guerra Mundial. Mandou vários milhões de judeus para os campos de concentração e conquistou vários países da Europa. Foi derrotado, em Abril de 1945, pelas tropas soviéticas, suicidou-se no seu bunker.
 
Benito Mussolini
(Primeiro-ministro italiano)
29-7-1883, Predappio, província de Forl
28-4-1945, Giuliano di Mezzegra
O líder ("Duce") do fascismo italiano iniciou sua carreira política no Partido Socialista Italiano (PSI), em 1900. Durante alguns anos, foi professor na Suíça (1902-1904) e funcionário do partido em Trento, na época território austríaco. Mussolini fundou em 1909 a revista Lotta di Classe, antes de se tornar chefe de redação do Avanti!, entre 1912 e 1914, órgão de propaganda do Partido Socialista. Foi também o porta-voz da ala esquerdista do partido. Nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, em que defendeu a participação da Itália no conflito com a Áustria, Mussolini afastou-se do PSI. Em 1914, fundou o diário Popolo d'Italia, destinado à propagação da ideologia socialista. Mais tarde, faria desse jornal o órgão oficial do fascismo. Foi então expulso do PSI. Depois de sua participação na Primeira Guerra Mundial, constituiu em Milão o primeiro Fasci di combattimento (Feixes de combate), núcleo do futuro movimento fascista. O seu sinal distintivo era o "fasces" do Império Romano (símbolo do poder dos cônsules da Antiguidade). Em 1921, fundou o Partito Nazionale Fascista (PNF), a partir das associações fascistas que atuavam contra as organizações de trabalhadores. Com a "Marcha sobre Roma" (28-10-1922), conseguiu ser nomeado chefe de governo pelo rei Vítor Manuel II. Anos depois, construiria o primeiro Estado fascista na Europa. Por meio de uma política autoritária de ordem pública e do fortalecimento da economia italiana, debilitada pela guerra, Mussolini viu sua popularidade estender-se a um amplo setor da população no final da década de 1920. Depois do assassinato do líder da oposição Giacomo Matteoti por militantes fascistas, impôs um golpe de estado, em 1925. Legalizada a nova situação em 1926, governou com poderes ditatoriais, eliminando seus adversários políticos e criando um sistema de partido único baseado no corporativismo. Seu grande sucesso na política interna foi a reconciliação com o papa Pio XII, depois da assinatura dos acordos de Latrão. A erradicação do desemprego, a secagem de terrenos pantanosos e a repressão à resistência na Tripolitânia fortaleceram a posição política de Mussolini, que se destacava por sua retórica contundente. A conquista da Etiópia em 1935-1936 representou uma reviravolta na política externa italiana. Convencido, até então, da necessidade de efetuar o rearmamento alemão, o "Duce" iniciou uma aproximação com a Alemanha ao constatar a tímida reação das potências ocidentais. A participação conjunta com os alemães na Guerra Civil Espanhola de 1936 a 1939, a fundação do eixo Roma–Berlim em 1936 e a assinatura do Pacto de Aço em 1939 conduziram Mussolini a uma posição de submissão a Hitler. Em setembro de 1938, ainda conseguiu evitar a eclosão da guerra com sua mediação no Pacto de Munique, mas em 1939 as suas tentativas para manter a paz fracassaram. Com a entrada da Itália na Segunda Guerra Mundial, em junho de 1940, Mussolini assumiu pessoalmente o comando das tropas italianas. Depois das derrotas na Grécia e na África (perda da Etiópia em 1941 e da Líbia em 1942) e do desembarque dos Aliados na Sicília em 1943, o conselho fascista retirou-lhe o apoio e foi preso por ordem do rei. Foi ainda libertado por pára-quedistas alemães de sua prisão no Gran Sasso, fundando no norte da Itália a República Soziale Italiana (República de Saló), sob o domínio de Hitler. Mas deu-se a ruptura na frente de combate alemã e o antigo "Duce" foi capturado, mesmo antes do fim da guerra, pelos partisans italianos, quando tentava fugir com sua amante, Claretta Petacci. Foi sumariamente fuzilado.
No texto a seguir o historiador britânico Eric Hobsbawn analisa os principais fatores que levaram o fascismo ao poder:
O ALIMENTO DO FASCISMO
“Ascensão da direita radical (fascismo italiano e alemão)  após a Primeira Guerra Mundial foi sem dúvida uma resposta ao perigo, na verdade à realidade, da revolução social e do poder operário em geral, e à Revolução de Outubro e ao leninismo em particular. Sem esses não teria havido fascismo nenhum[...]
Teria o fascismo se tornado muito significativo na história [...] não fosse a Grande Depressão? É provável que não [...] Após a recuperação econômica de 1924, o Partido dos Trabalhadores Nacional- Socialistas  foi reduzido de 2,5 a 3% do eleitorado [...]. Contudo, [em 1928], havia subido para mais de 18% do eleitorado [...] quatro anos depois, no verão de 1932, era de longe o mais forte,com mais de 37% dos votos [...] Está claro que foi a Grande Depressão que transformou Hitler de um fenômeno da periferia política no senhor potencial, e finalmente real, do país.”
(HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX- 1914-1991. São Paulo. Companhia das Letras, 1995. )
Alunos da 8ª série, a partir do texto do historiador Eric Hobsbawm citado acima, devem identificar os dois fatores decisivos para ascensão do fascismo ao poder e explicar por que esses dois fatores foram essenciais para o fortalecimento do fascismo na Alemanha e na Itália. Publicar a resposta em forma de comentário.


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