O Egito foi sacudido por uma onda de manifestações em todo o país exigindo o fim do regime de Mubarak, que oprimia o povo há quase 30 anos. Este foi o maior movimento de protesto que o Egito já viu em décadas. No Cairo e em outras cidades, milhares de manifestantes anti-governo saíram às ruas e lutaram contra a polícia. As manifestações no Egito aconteceram em um cenário de crescente ira pela pobreza generalizada e o desemprego. Aproximadamente metade dos 80 milhões de habitantes do Egito vive abaixo ou um pouco acima da linha da pobreza, ganhando cerca de dois dólares ao dia, conforme os critérios de medição da ONU. Sistemas de educação e de saúde pública de péssima qualidade, ao lado de alto nível de desemprego, deixaram um grande número de egípcios privados de assistência básica. Mas a insatisfação econômica é somente parte de um vasto descontentamento político. Havia uma ira profunda contra as injustiças, as desigualdades e a corrupção do regime de Mubarak. Os apelos para as manifestações foram veiculados por Facebook e Twitter, com 90 mil respostas de pessoas dizendo que participariam. À medida que anoitecia, milhares de pessoas ocupavam a praça central do Cairo. Depois de 18 dias de protestos, prisões e centenas de mortes, o ditador egípcio Hosni Mubarak cedeu: renunciou a um governo que já durava 30 anos e se afastou da capital Cairo. Em seu lugar, assume um conselho militar que pretende governar o país até as eleições de setembro. Como primeiras medidas, a junta decidiu suspender as duas casas do Parlamento e demitir o gabinete ministerial. A saída de Mubarak detonou uma onda de euforia e otimismo, em particular na simbólica praça Tahrir (Libertação), no centro da capital, espécie de quartel-general dos manifestantes. No entanto, o clima político é de incertezas, a começar pelo papel que caberá à mais organizada força de oposição a Mubarak, o grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana. (Fonte: Revista Veja)
A turma da 7ª série deve comentar esse texto.
Os habitantes do Egito não estão satisfeitos com o Regime de Mubarack porque a maioria das pessoas eram pobres,viviam só com dois dólares por dia.
ResponderExcluirAs manifestações foram organizados através de mensagens no FACEBOOK e no TWTER.tiveram 90 mil respostas que participariam das manifestações na Praça Central do Cairo.E permaneceram com as manifestações até a queda de Mubarack.
"O PODER DAS TELECOMUNICAÇÕES"
ResponderExcluirAtravés de mensagens no Facebook e Twitter, milhares de pessoas se organizaram para fazer uma manifestação contra o governo de Hosni Mubarak no Egito, mais precisamente na capital Cairo.
Concluímos que estamos em meio à era do mundo digital, onde as redes sociais tornaram-se a melhor opção de comunicação, não só como entretenimento, mas como uma forma de informação
Os jovens do Egito se juntaram e fizeram uma enorme manifestação, e até enfrentaram a polícia. Isso causou muitos estragos, porque o Egito foi sacudido por uma onda de manifestações em todo o país, exigindo o fim do regime de Mubarak, que oprimia o povo há quase 30 anos. Milhares de manifestantes antigoverno saíram as ruas para lutar, por causa da pobreza generalizada e do desemprego. Devido à pressão popular houve a queda de Mubarak, mas o clima político continua de incertezas, a começar pelo papel que caberá a mais organizada força de oposição a Mubarak o grupo fundamentalista Irmandade Muçulmana.
ResponderExcluirOlá Kelin!
ResponderExcluirMuito bom o teu comentário sobre as rebeliões do Egito. Aguardo o comentário do filme A Maldição do Tutankamon.
Um abraço
Prof. Linara
O Egito foi atacado por manifestantes contra Mubarak que oprime o povo a mais de 30 anos.Isso acontece porque no Egito a pobreza é extrema sendo que as pessoas recebem dois dólares por dia. Os jovens organizaram manifestos nas redes sociais e com isso conseguiram mais de 90 mil acessos.
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